“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” é uma permissa tão verdadeira e tão atual. Na nossa tentativa de evolução e de nos reiventarmos surge a vontade de criar um produto diferente, único, e que eleve a aquisição de uma garrafa de azeite a um outro patamar, prazenteiro, e não só comprá-la para cozinhar e temperar saladas.
Claro que um produto que prime pela diferença merece um rótulo e um packaging que também eles marquem pela diferença. E melhor do que isto, só termos três produtos difentes, com três rótulos diferentes e, no entanto, quando juntos tornam-se um só.
Uma vez produzido no Alentejo achámos que seria engraçado utilizar expressões alentejanas e, como se de um sinal do universo se tratasse, um dia, em conversa com um amigo, ele referiu uma expressão que já não ouvia há muito tempo : Garganeiro (que com sotaque alentejano se pronuncia “Garganêro”). Não foi difícil arranjar mais dois tipos de personalidades que facilmente se encontram num grupo de amigos e que ao mesmo se enquadram na perfeição no azeite que representam.
Desta forma, criámos:
O Garganêro: um azeite guloso, suave , que dá vontade de molhar o pão e saboreá-lo.
O Pantminêro: um azeite enganador , suave de princípio mas que ao final se revela picante, mas que se torna igualmente viciante.
O Batotêro: um azeite singular, que não segue as regras do jogo, e por ser aromatizado surpreende qualquer “jogador” que o prove.
Entregámos todas estas ideias a um jovem artista no desenho à mão livre, também ele ilustrador, que ilustrou o nosso projeto.